Faxinal do Soturno - RS, 97220-000, Brazil

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Destaques da Semana


Faxinal Do Soturno

Casal vive momento histórico com o filho nos braços do Papa Leão em Roma

O casal Isadora Dalmolin Tronco e Paulo Cesar Landim Filho, natural de Faxinal do Soturno, e atualmente moradores de Capão da Canoa, teve uma experiência emocionante e inesquecível durante a audiência do Papa Leão na Praça São Pedro, em Roma. O momento especial aconteceu quando o Pontífice pegou no colo o filho do casal, Miguel Dalmolin Landim, ainda bebê, em meio a mais de 60 mil pessoas presentes. Confira a entrevista da reportagem do jornal Cidades do Vale com a mãe do Miguel, isadora, que é filha da professora Márcia Dalmolin:

JCV - Como foi o instante em que o Papa pegou seu filho no colo?

Foi um momento de pura emoção. Quando o Papa o pegou no colo, parecia que o tempo tinha parado. Ver o Santo Padre, com tanta ternura e simplicidade, acolher o Miguel foi algo indescritível, uma daquelas cenas que a gente sabe que vai guardar pra sempre na memória.

JCV - Você esperava que algo assim acontecesse ou foi totalmente inesperado?

Totalmente inesperado. Estávamos felizes apenas por participar da audiência e ver o Papa de perto já seria uma bênção, já que havia mais de 60 mil pessoas na Praça São Pedro para a audiência dessa quarta-feira. Mas quando o papamóvel se aproximou e o segurança pegou o Miguel, entregando-o para o Papa, foi um presente que jamais poderíamos imaginar.

JCV - Qual foi a sua reação ao ver o Papa tão próximo de vocês?

Meu coração disparou. Eu senti uma mistura de alegria, reverência e uma gratidão imensa. É impossível não se emocionar vendo o Papa tão perto, com aquele olhar sereno e aquele gesto de amor tão genuíno.

JCV - O que passou pela sua cabeça naquele momento?

Pensei em como Deus é bom e em como a fé realmente se manifesta nos detalhes. Lembrei de todas as orações que fiz desde a gestação e senti como se o Miguel estivesse sendo colocado sob a proteção direta de Deus, pelas mãos do Papa Leão.

JCV - Como você descreveria a emoção de ver seu filho nos braços do Papa?

É uma emoção que ultrapassa as palavras. Foi como ver um encontro entre o Céu e a Terra. Meu filho, ainda tão pequeno, sendo acolhido por aquele que representa Cristo aqui. É um símbolo de fé e amor que vai nos acompanhar por toda a vida.

JCV - Como você vai contar essa história para ele quando for maior?

Vou contar que, ainda bebê, ele foi abraçado pelo Papa e abençoado de uma forma muito especial. Que esse gesto seja para ele um lembrete de que foi amado e abençoado desde o início, e que deve sempre seguir com fé, humildade e amor no coração.

JCV - O que você leva de experiência para a vida?

Levo a certeza de que Deus se manifesta nos momentos mais simples e inesperados. Foi um convite à fé viva, à gratidão e à lembrança de que somos pequenos diante da grandiosidade do amor divino.

JCV -  Algo que queira acrescentar:

A presença do Papa Leão tem uma doçura difícil de explicar. Ele transmite paz apenas com o olhar. Ver o Miguel ser acolhido por ele foi mais do que uma bênção — foi um sinal concreto de amor e esperança em tempos em que o mundo tanto precisa disso.

Foi o tipo de experiência que marca não só uma viagem, mas uma vida inteira.

 


Faxinal Do Soturno

Entre o couro e a lembrança: o sapateiro que transformou o ofício em herança familiar

Saulo Antônio Zasso, 68 anos desde pequeno, acompanhado do pai e do avô, aprendeu o ofício de fazer botas e chinelos de forma artesanal

O sapateiro é o profissional responsável por confeccionar, consertar e restaurar calçados, preservando uma arte manual que atravessa gerações. Em tempos de produção em massa, o ofício resiste como símbolo de paciência, precisão e tradição. O Jornal Cidades do Vale foi conhecer a história de Saulo Antônio Zasso, 68 anos, natural de Nova Palma e morador de Faxinal do Soturno desde 1988. Desde pequeno, acompanhado do pai e do avô, aprendeu o ofício de fazer botas e chinelos de forma artesanal.

Zasso explica que o processo de produção exige atenção e cuidado em cada detalhe, diferindo totalmente da rotina industrial. “É tudo muito personalizado. Os cortes do couro são feitos na faca, é muito mais artesanal, e por isso o produto acaba sendo diferenciado”, contou.

Segundo ele, as botas e chinelos saem prontos de seu pequeno ateliê. “Faço tudo aqui. O couro vem de Erechim e, conforme os moldes, faço os cortes e inicio a produção. Trabalho ainda com máquinas antigas, o que dá um toque especial ao resultado. Hoje tudo é muito moderno”, explica.

Recentemente, Zasso se sentiu desafiado após saber da exposição no Museu Histórico Municipal de Nova Palma, que apresentou as botas de Francisco Guerreiro, o Gigante. A mostra ocorreu após uma negociação com o Museu Júlio de Castilhos, em Porto Alegre. Como as botas originais retornariam à capital, ele decidiu confeccionar uma réplica.

“Fiquei enlouquecido. Ia lá ver, fazia as medidas pelo vidro. Foi desafiador. Em casa, ficava só pensando nas botas. Levei três semanas para terminá-las. Ficaram bem parecidas, até. Queria que o meu pai tivesse vivo para ver isso”, emociona-se.

Além das botas e chinelos, Zasso também demonstra grande apreço por outras peças artesanais. Cada objeto carrega uma história: como foi adquirido, o que o inspirou e qual foi o processo de criação. Pela casa estão espalhados os objetos produzidos por ele. “Estou sempre atento, tenho um olhar diferente. Penso que tudo pode se transformar. Às vezes, um pedaço de madeira que passa despercebido para os outros vira algo especial. Meu problema é que me apego demais às peças, aí fico com pena de vender”, diz, entre risos.

Por fim, Zasso destaca o gosto pela profissão e pelas peças que produz. “O segredo é gostar do que faz, a minha vida inteira foi em função disso, cresci vendo meu pai, meu avô fazendo isso. Estou sempre pensando em algo que dá para fazer, tem gente que acha estranho, mas eu sou feliz fazendo isso”, finaliza. 

 

Silveira Martins

Moinho Bianchi: quase 60 anos de história e resistência

Rômulo Bianchi, de 86 anos, com a memória em dia, recebeu a reportagem do Jornal Cidades do Vale para relembrar o passado e refletir sobre os desafios do presente

O moinho é mais do que uma simples máquina de moer grãos. Em suas engrenagens estão guardadas memórias de trabalho, sustento e dedicação. Essa definição cabe perfeitamente à história do Moinho Bianchi, em Silveira Martins, liderado por Rômulo Bianchi, de 86 anos, que com a memória em dia, recebeu a reportagem do Jornal Cidades do Vale para relembrar o passado e refletir sobre os desafios do presente.

A trajetória começou em 1966, quando, com apoio financeiro do pai, Rômulo deu início ao empreendimento. Ele recorda que uma família da região já realizava esse trabalho, mas após uma enchente que destruiu a roda do antigo moinho, a atividade foi interrompida. “Perguntamos se eles tinham interesse em retomar, disseram que não. Então, entendendo a necessidade da época e com a ajuda do meu pai, começamos o trabalho. Nos primeiros anos moíamos trigo e depois passamos para o milho, que é feito até hoje”, contou.

Com o passar do tempo, o trigo deixou de ser viável. “Era mais caro comprar trigo do que a farinha pronta, então não havia lucro. Em 1972, passamos a trabalhar só com milho. Tivemos que adaptar as máquinas, e desde então seguimos com esse produto. Temos a nossa marca, a Bianchi, e também prestamos serviço para outras marcas”, explicou.

Olhando para trás, Rômulo compara o cenário de ontem e de hoje. “Antigamente se ganhava mais dinheiro. Tudo o que conquistei saiu daqui, foi um período muito bom. Agora está difícil, seguimos quase por teimosia (risos). São muitas exigências, adequações, vigilância sanitária, bombeiros, tudo custa dinheiro. Minha vida foi aqui dentro, mas no futuro é algo que teremos que repensar.”

A tradição já passou para as mãos do filho Ricardo, que assumiu em 1990. “Eu só ajudo, mas ele está à frente. Foram 59 anos aqui dentro, muito pó na roupa, as mãos calejadas de abrir saquinhos. Antes tudo era manual, hoje já está mais automatizado. O Júnior, meu outro filho, seguiu outro ramo em Santa Maria”, relatou.

Além do moinho, a família também atua na agricultura, especialmente na produção de soja, atividade iniciada em 1994, em uma área de 300 hectares. “É sempre uma luta, um ano melhor, outro nem tanto, mas seguimos com muito esforço, como todo mundo”, resumiu Rômulo.

O moinho Bianchi, é um dos únicos que permanece ativo na região. 


Faxinal Do Soturno

Marite Fátima Giuliani da Costa: seis décadas de dedicação à dança tradicionalista

Aos 72 anos, Marite Fátima Giuliani da Costa se despede de uma trajetória marcada pela dedicação à dança tradicionalista e à formação de novas gerações. Seu envolvimento começou ainda jovem, na primeira Invernada de Danças do CTG Coração do Rio Grande, após convite do patrono Eusébio Roque Busanello e da professora Aracy Cervo, referência em danças tradicionais de Cruz Alta. “Dancei por muitos anos, tendo sempre bons professores, e desde o primeiro instante senti que viveria para sempre esta emoção”, lembra Marite.

Ao longo de sua trajetória, ela assumiu diversos cargos no CTG: posteira da Invernada Artística, coordenadora cultural, instrutora de danças e, por duas gestões, Patroa da entidade. “Só assumi o cargo de Patroa quando me senti preparada. Vinha observando e participando de tudo o que acontecia dentro das nossas tradições. Cada patrão que me antecedeu foi um aprendizado. O maior desafio foi coordenar tudo e, ao mesmo tempo, manter viva a essência do tradicionalismo em cada decisão.”

Além de cargos administrativos, Marite dedicou-se intensamente à formação de grupos e à transmissão de conhecimento às novas gerações. “Sempre fui uma estudiosa do tradicionalismo e das danças. Como coordenadora das Invernadas do CTG, acompanhei todos os ensinamentos dos professores e coreógrafos que por aqui passaram. Temos que estar constantemente atentos às mudanças, mas sem perder a essência do que somos.”

Ela também refletiu sobre a evolução do movimento tradicionalista. “O tradicionalismo gaúcho está em constantes mudanças. Ele busca sobreviver e florescer, adaptando práticas aos costumes atuais, mas a essência permanece: preservar e valorizar os costumes que formam a identidade do povo do Rio Grande do Sul. Quanto às danças, há sempre um processo de atualização e aprimoramento, com o Movimento Tradicionalista Gaúcho atuando como órgão normativo, equilibrando tradição e inovação, inspirando novas gerações.”

Entre suas conquistas mais marcantes, Marite destaca a Escolinha da Tradição, que leva seu nome e atualmente atende 75 alunos. “Hoje continuo trabalhando com crianças desde os 4 anos, e cada apresentação dessas invernadas é uma grande conquista. O objetivo maior do meu trabalho é ensinar respeito ao próximo e amor à cultura gaúcha. É muito gratificante ver que consegui passar esse amor que sinto pela tradição.”

A decisão de encerrar a trajetória neste ano foi tomada com reflexão. “Quando me aposentei da escola, em 2018, depois de atuar por 26 anos como diretora na Escola Adelina Zanchi, senti muita tristeza por não ter mais aquelas crianças com quem convivia todos os dias. Mas muitas delas eu passei a reencontrar nos ensaios de dança, o que era muito importante para mim. Mas este ano, sinto que a energia não é mais a mesma. É hora de passar este cargo para pessoas mais jovens. Posso até ter sido egoísta em permanecer por tantos anos sem dar oportunidade a outros de dar continuidade.”

Ao olhar para trás, ela expressa gratidão e emoção. “Sou grata a Deus, aos pais e aos alunos que conviveram comigo todos esses anos. É emocionante ver ex-alunos trazendo seus filhos para os ensaios. Sentimos o carinho e a amizade que ficaram em nossos corações. O sentimento é de dever cumprido, mas também sei que vou sofrer ao encerrar este ciclo.”

Para Marite, a dança tradicionalista é essencial. “A dança me dá vida. Ela retrata os usos e costumes do povo gaúcho, enaltece o respeito à mulher, à história e à família, e é transmitida de geração em geração. Fortalece os laços familiares, quando vejo os avós dançando com os netos. Sempre vou me lembrar daqueles que me levaram a conhecer este caminho da dança.”

Ao resumir sua trajetória, Marite destaca o legado humano e cultural. “Acredito que, em toda minha trajetória, proporcionei um ambiente acolhedor e inclusivo. Trabalhar com as diferenças sempre foi um desafio gratificante, que me fez crescer e ser uma pessoa melhor.”

Ela deixa uma mensagem final para a comunidade. “Que o orgulho de ser gaúcho nos guie sempre no caminho da tradição e da amizade. Nas invernadas mirim, não se trata apenas de reviver o passado, mas, como acentua Barboza Lessa, de resgatar do passado a esperança perdida.”

 


Faxinal Do Soturno

Joca Martins celebra a carreira e mantém viva a música gaúcha

Aproveitando o Mês Farroupilha, o Jornal Cidades do Vale foi conhecer mais sobre a sua trajetória

Nascido em Pelotas, João Luiz Nolte Martins, o Joca Martins, é considerado um dos maiores nomes da música gaúcha. Atualmente, vive em Faxinal do Soturno com a esposa, a cantora e empresária Juliana Spanevello, e as filhas Maria Laura, de 12 anos, e Maria Cecília, de 6. Aproveitando o Mês Farroupilha, o Jornal Cidades do Vale foi conhecer mais sobre a sua trajetória.

O contato com a música começou cedo, inspirado pelo avô, que tocava gaita. “Eu brinco que ficava em roda, mais atrapalhava ele do que cantava, mas desde pequeno tive esse contato. Pelo meu gosto e interesse, e também por vê-lo, certamente foi um conjunto que me inspirou a me dedicar à música”, lembra.

Assim como muitos artistas, Joca iniciou pelos festivais, que eram a principal porta de entrada para o mercado. “Com 18 anos participei do meu primeiro festival, em Pelotas, no Festival Charqueada. Cantei pela primeira vez no auditório do Colégio Gonzaga. A partir daí fui participando de outros, em várias regiões. Os festivais contavam muito com o apoio da mídia, principalmente do rádio, que era o principal meio de divulgação”, relata.

O passo decisivo veio em 1995, com a gravação do primeiro CD. Para Joca, esse foi o marco inicial da carreira profissional. “Com o primeiro trabalho entendi a seriedade do que estava fazendo, que isso seria a minha carreira. Gravar na época era muito diferente de hoje: precisávamos convencer a gravadora, havia todo um processo de produção, e até ter o CD em mãos demorava. Depois vinha a etapa da divulgação, levar nas rádios, que tocavam as músicas e nos abriam espaço para shows e apresentações.”

Comparando os tempos, Joca ressalta que a tecnologia mudou o acesso à música. “Hoje se faz uma música, coloca nas plataformas digitais e qualquer pessoa do mundo tem acesso. Antigamente não. Dependíamos do CD físico, o que limitava o reconhecimento. Por isso, os primeiros shows eram em cidades próximas a Pelotas. O alcance das rádios era fundamental para que o artista fosse conhecido.”

Mais de 20 anos depois, o cantor avalia a caminhada com gratidão. “Mudou muita coisa desde o começo. Hoje sou conhecido, aprendi a ser mais objetivo nos trabalhos, mais assertivo. A gente aprende com as experiências. Mas tudo que aconteceu nesse tempo foi importante para que eu seja o Joca de hoje.”

A longevidade na carreira, segundo ele, é resultado de um trabalho consistente e conectado com diferentes públicos. “Busquei me consolidar em várias faixas etárias. Os temas dos meus trabalhos permitiram isso. Canto o ‘Cavalo Crioulo’, por exemplo, que ultrapassa gerações, e também gravei sucessos da música gaúcha em versões atualizadas. Isso me mantém presente para pessoas de todas as idades. Muitos me dizem que começaram a ouvir meu trabalho quando eram crianças e até hoje seguem acompanhando.”

A mudança para Faxinal do Soturno aconteceu após o relacionamento com Juliana. “No início ainda ficamos nessa ponte aérea Pelotas/Faxinal. Mas depois, por uma questão afetiva, e também pela logística, vim morar aqui. Estar no centro do Estado facilita, porque qualquer lugar fica a, em média, 300 km de distância”, explica.

Durante o Mês Farroupilha, Joca chega a fazer até 25 shows. “É uma maratona. Muitas vezes viajamos 10 horas e ficamos no palco 2. A logística exige muito. Tem dias que acordo e não lembro em que cidade estou. Mas é o mês em que as pessoas vivem mais a cultura, estão mais emotivas e receptivas. Por isso, me empenho para que cada apresentação proporcione a melhor experiência possível.”

Sobre o futuro da música nativista, Joca é otimista. “Felizmente já tivemos umas duas levas de novos artistas diferenciados que vão dar sequência ao trabalho. São cantores de qualidade, com grande aceitação. Isso garante que o movimento não morra, mas se renove e acompanhe cada período.”

Foi trilhando as estradas do sul do Brasil, desde 1986, entre festivais e apresentações, que Joca conquistou, além do carinho do público, diversas premiações. Entre elas, destacam-se o Troféu Guri do Grupo RBS (2017), o Prêmio Vitor Mateus Teixeira "Teixeirinha" de Melhor Cantor (2005), o Prêmio Açorianos de Melhor Intérprete (2012), além de dois Discos de Ouro pelos álbuns Cavalo Crioulo e Clássicos da Terra Gaúcha. Já levou seu canto à Argentina, Uruguai e Paraguai, e em 2018 e 2024 se apresentou nos Estados Unidos, em Orlando, na Flórida, durante o encontro da Federação Americana de Tradicionalismo. No mesmo ano, recebeu em Pelotas o título de Cidadão Emérito.

Atualmente, Joca está na estrada com o show Clássicos do Nativismo, que estreou em julho de 2025 no Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, e no Teatro Simões Lopes Neto, em Pelotas. O cantor foi citado pelo poeta e payador Jayme Caetano Braun como “um intérprete que possui o indispensável ao cantor crioulo: a autenticidade”. Entre seus grandes êxitos estão as composições Domingueiro, Se Houver Cavalo Crioulo, Barulho de Campo, Corcoveando e Recuerdos da 28, entre outras.

 

Abrangência da audiência

Veja a lista de cidades que nossa cobertura de sinal atinge:

Agudo; Alto Alegre; Arroio do Tigre; Boa Vista do Incra; Caçapava do Sul; Cacequi; Cachoeira do Sul; Campos Borges; Candelária; Cerro Branco; Cruz Alta; Dilermando de Aguiar; Dona Francisca; Encruzilhada do Sul; Espumoso; Estância velha; Faxinal do Soturno; Formigueiro; Fortaleza dos Valos; Ibarama; Itaara; Ivorá; Jacuizinho; Jaguari; Jari; Jóia; Júlio de Castilhos; Lagoa Bonita do Sul; Lagoão; Mata; Nova Palma; Novo Cabrais ; Paraíso do Sul; Passa Sete; Passa Sete; Pinhal Grande; Quevedos; Quinze de Novembro; Restinga Seca; Rosário do Sul; Salto do Jacuí; Santa Margarida do Sul; Santa Maria; Santana da Boa Vista; São Gabriel; São João do Polêsine; São Martinho da Serra; São Pedro do Sul; São Sepé; São Vicente do Sul; Segredo; Silveira Martins; Sobradinho; Toropi; Tunas; Tupanciretã; Vila Nova do Sul;

Abrangência de Audiência

cidades alcançadas

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